sábado, 29 de dezembro de 2007

"A raposa e a cegonha"


Um dia a raposa foi visitar a cegonha e convidou-a para jantar.

Na noite seguinte, a cegonha chegou a casa da raposa.

- Que bem que cheira! – disse a cegonha ao ver a raposa a fazer o jantar.

- Vem, anda comer. – disse a raposa, olhando o comprido bico da cegonha e rindo-se para si mesma.

A raposa, que tinha feito uma saborosa sopa, serviu-a em dois pratos rasos e começou a lamber a sua.

Mas a cegonha não conseguiu comer: o bico era demasiado comprido e estreito e o prato demasiado plano.

Era, porém, demasiado educada para se queixar e voltou para casa cheiinha de fome.

Claro que a raposa achou montes de piada à situação!

A cegonha pensou, voltou a pensar e achou que a raposa merecia uma lição.

E convidou-a também para jantar.

Fez uma apetitosa e bem cheirosa sopa, tal como a raposa tinha feito.

Porém, desta vez serviu-a em jarros muito altos e estreitos, totalmente apropriados para enfiar o seu bico.

- Anda, vem comer amiga Raposa, a sopa está simplesmente deliciosa. - espicaçou a cegonha, fazendo o ar mais cândido deste mundo.

E foi a vez de a raposa não conseguir comer nada: os jarros eram demasiado altos e muito estreitos.

- Muito obrigado, amiga Cegonha, mas não tenho fome nenhuma. - respondeu a raposa com um ar muito pesaroso.

E voltou para casa de mau humor, porque a cegonha lhe tinha retribuído a partida.

MORAL – Nunca faças aos outros o que não gostas que te façam a ti.

"Fantasminha Brincalhão"- Avô cantigas



Fantasminha brincalhão
és um grande trapalhão
gostas muito de fazer:
oh! oh! oh! oh!

Fantasminha brincalhão
és um grande fanfarrão
aparece e tu vais ver!
oh! oh! oh! oh!

Fantasminha brincalhão
és um grande charlatão
pensas que eu fico a tremer
oh! oh! oh! oh!


Fantasminha brincalhão
não me metes medo não
aparece e tu vais ver!
oh! oh! oh! oh!

Quando eu vou dormir
tu queres é brincar
vestes outro lençol
eu durmo até o sol me vir acordar

mas é tudo a fingir
eu só estou a sonhar

podes voar por aí
só tem medo de ti
quem acreditar

Fantasminha brincalhão
és um grande trapalhão
gostas muito de fazer:
oh! oh! oh! oh!

Fantasminha brincalhão
és um grande fanfarrão
aparece e tu vais ver!
oh! oh! oh! oh!

Fantasminha brincalhão
és um grande charlatão
pensas que eu fico a tremer
oh! oh! oh! oh!

Quando eu vou dormir
tu queres é brincar
vestes outro lençol
eu durmo até o sol me vir acordar

mas é tudo a fingir
eu só estou a sonhar

podes voar por aí
só tem medo de ti
quem acreditar

"Foi na loja do mestre André"



Foi na loja do mestre André que eu comprei um
Pianinho, plim-plim-plim, um pianinho
Ai-ó-lé, ai-ó-lé, foi na loja do mestre André (bis)
Foi na loja do mestre André que eu comprei um
Pifarinho, tiro-liro-liro, um pifarinho
plim-plim-plim, um pianinho
Ai-ó-lé, ai-ó-lé, foi na loja do mestre André (bis)
Foi na loja do mestre André que eu comprei um
Tamborzinho, tum-tum-tum, um tamborzinho
tiro-liro-liro, um pifarinho, plim-plim-plim, um pianinho
Ai-ó-lé, ai-ó-lé, foi na loja do mestre André (bis)
Foi na loja do mestre André que eu comprei uma
Campainha, tlim-tlim-tlim, uma campainha
tum-tum-tum, um tamborzinho, tiro-liro-liro, um pifarinho, plim-plim-plim, um pianinho
Ai-ó-lé, ai-ó-lé, foi na loja do mestre André (bis)
Foi na loja do mestre André que eu comprei uma
Rabequinha, chi-ri-bi-ri-bi, uma rabequinha
tlim-tlim-tlim, uma campainha, tum-tum-tum, um tamborzinho, tiro-liro-liro, um pifarinho, plim-plim-plim, um pianinho
Ai-ó-lé, ai-ó-lé, foi na loja do mestre André (bis)
Foi na loja do mestre André que eu comprei um
Rabecão, chi-ri-bi-ri-bão, um rabecão, chi-ri-bi-ri-bi, uma rabequinha, tlim-tlim-tlim, uma campainha, tum-tum-tum, um tamborzinho, tiro-liro-liro, um pifarinho,
plim-plim-plim, um pianinho
Ai-ó-lé, ai-ó-lé, foi na loja do mestre André (bis)

(Esta é uma das versões desta música, existe muitas outras)

"Eu perdi o Dó da minha viola"





Dó...
Eu perdi o dó da minha viola
Da minha viola eu perdi o dó
Dormir é muito bom, é muito bom

É bom camarada é bom camarada
É bom, é bom, é bom.
É bom!

Dó, ré...
Eu perdi o ré da minha viola
Da minha viola eu perdi o ré
Remar é muito bom, é muito bom

É bom camarada é bom camarada
É bom, é bom, é bom.
É bom!

Dó, ré, mi...
Eu perdi o mi da minha viola
Da minha viola eu perdi o mi
Miar é muito bom, é muito bom

É bom camarada é bom camarada
É bom, é bom, é bom.
É bom!

Dó, ré, mi, fá...
Eu perdi o fá da minha viola
Da minha viola eu perdi o fá
Falar é muito bom, é muito bom

É bom camarada é bom camarada
É bom, é bom, é bom.
É bom!

Dó, ré, mi, fá, sol...
Eu perdi o sol da minha viola
Da minha viola eu perdi o sol
Sonhar é muito bom, é muito bom

É bom camarada é bom camarada
É bom, é bom, é bom.
É bom!

Dó, ré, mi, fá, sol, lá...
Eu perdi o lá da minha viola
Da minha viola eu perdi o lá
Lavar é muito bom, é muito bom

É bom camarada é bom camarada
É bom, é bom, é bom.
É bom!

Dó, ré, mi, fá, sol, lá, si...
Eu perdi o si da minha viola
Da minha viola eu perdi o si
Silêncio é muito bom, é muito bom

É bom camarada é bom camarada
É bom, é bom, é bom.
É bom!

(Este vídeo foi retirado do YouTube e achei muito interessante colocá-lo aqui pois foi realizado por crianças no computador)

"Eu perdi o Dó da minha viola"

Os 10 princípios fundamentais na Creche

1. Envolver as crianças nas coisas que lhe dizem respeito;

2. Investir em tempos de qualidade procurando-se estar completamente disponível para as crianças;

3. Aprender a não subestimar as formas de comunicação únicas de cada criança e ensinar-lhe as suas;

4. Investir em tempo e energia para construir uma pessoa “total”;

5. Respeitar as crianças enquanto pessoas de valor e ajudá-las a reconhecer e a lidar com os seus sentimentos;

6. Ser verdadeiro nos nossos sentimentos relativos às crianças;

7. Modelar os comportamentos que se pretende ensinar;

8. Reconhecer os problemas como oportunidades de aprendizagem e deixar as crianças tentarem resolver as suas próprias dificuldades;

9. Construir segurança, ensinando confiança;

10. Procurar promover a qualidade do desenvolvimento em cada fase etária, mas não apressar a criança a atingir determinados níveis de desenvolvimento.

Gabriela Portugal

Regras no Jardim de Infância







sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

O papel do educador de infância...


«Os educadores de infância são profissionais responsáveis pela organização de actividades educativas, a nível individual e de grupo, com vista à promoção e incentivo do desenvolvimento físico, psíquico, emocional e social de crianças dos 0 aos 6 anos de idade. Devido ao desenvolvimento das ciências da educação e à progressiva emancipação da mulher e sua consequente integração no mercado de trabalho, a importância desta profissão tem sido crescente nos últimos anos. Actualmente, estes profissionais complementam em grande parte a acção educativa das famílias junto das crianças, contribuindo para a descoberta da sua individualidade e estimulando a sua percepção e integração no meio envolvente.

A sua acção obedece a orientações curriculares e pedagógicas emanadas pelo Ministério da Educação e desenrola-se normalmente em instituições vocacionadas para a educação de infância, onde orientam diversas actividades relacionadas, por exemplo, com a socialização das crianças e o desenvolvimento da sua afectividade. Neste domínio, cabe-lhes ajudar as crianças a desenvolverem actividades sociais indispensáveis à sua formação pessoal e social ensinando-as, por exemplo, a interagir, conviver e cooperar com crianças da mesma idade e de idades diferentes, através de brincadeiras e actividades em grupo. Além disso, são incentivadas a falar de si e das suas necessidades, a respeitar e ajudar os outros, a desenvolver a sua capacidade crítica e a tomar decisões. Compete-lhes, igualmente, ajudá-las a adquirir competências para a vida diária e nelas criar hábitos de higiene fundamentais para uma vida saudável.

Outro domínio bastante importante da sua intervenção relaciona-se com o desenvolvimento da comunicação e da linguagem. Neste contexto, estes profissionais dão especial importância à capacidade expressiva das crianças, tanto a nível oral como gráfico, e procuram ajudá-las a articular, pronunciar com clareza e alargar o universo das palavras. Além disso, desenvolvem as suas capacidades de expressão de ideias, sentimentos e emoções e promovem o aumento da sua capacidade de atenção e concentração. Também é da sua competência levá-las a ter prazer em conversar, ouvir histórias e comunicar com outros, bem como ensiná-las a respeitar, usar e partilhar livros.

Do ponto de vista do desenvolvimento da expressão criadora, cabe aos educadores de infância proporcionar às crianças diversas actividades que lhes permitam expressar-se livremente, com criatividade e com imaginação, nas dimensões plástica, musical e corporal e, em particular, nas novas experiências do dia-a-dia. Assim, ajudam-nas a discriminar e reconhecer cores e a sentir o prazer de manipular materiais de formas, tamanhos e texturas diversas, bem como a expressar-se através de canções, danças, jogos de roda e dramatizações ou a produzir sons e ritmos com o corpo, a voz ou instrumentos musicais. Além disso, ajudam-nas a brincar ao faz-de-conta, reconhecer sons, experimentar o movimento do corpo e ganhar confiança na capacidade física própria.

O desenvolvimento intelectual é, naturalmente, outra área nuclear do seu trabalho, competindo-lhes proporcionar às crianças situações estimulantes que visem o desenvolvimento do raciocínio lógico-matemático e da capacidade de analisar, comparar e classificar factos, objectos e pessoas, bem como de organizar mentalmente impressões. Neste domínio, cabe-lhes, também, ajudá-las a adquirir noções de orientação e de representação do espaço, quantidade e tempo. É ainda da sua competência proporcionar às crianças o conhecimento do mundo, nomeadamente através da observação dos fenómenos da natureza, ensinando-as a respeitar o ambiente e desenvolvendo nelas, simultaneamente, valores ecológicos e de cidadania. Devem ainda favorecer a integração da criança no seu contexto cultural, promovendo o interesse pelas tradições da comunidade e o respeito pela identidade cultural, através, por exemplo, da organização de actividades de observação de acontecimentos sociais.

Para além das funções desempenhadas no âmbito da sua acção educativa, o educador de infância intervém, em termos pedagógicos, na organização do ambiente educativo da instituição onde trabalha. Neste âmbito, as suas funções incluem, entre outras, a concepção, desenvolvimento e gestão dos currículos, através da planificação educativa e respectiva avaliação e tendo em atenção o grupo de crianças e o seu meio familiar e social; a organização intencional do espaço e dos materiais, bem como a mobilização e gestão de recursos educativos, de modo a criar no estabelecimento educativo um ambiente favorável ao bem-estar e à aprendizagem das crianças; a criação e manutenção das necessárias condições de segurança, de acompanhamento e de bem-estar das crianças.
Paralelamente, cabe também aos educadores de infância coordenar outros trabalhadores (tais como auxiliares de acção educativa, vigilantes e outros profissionais associados ao trabalho pedagógico), bem como envolver os parceiros locais – autarquias, instituições locais, etc. – na criação de respostas educativas para as crianças, como, por exemplo, a organização de saídas para descobrir a região ou projectos conjuntos com outros estabelecimentos de ensino.

Por último, deve ainda o educador de infância envolver as famílias e a comunidade nos projectos a desenvolver. A cooperação com a família permite o estabelecimento de uma relação pessoal de afecto, respeito e confiança com os pais ou educadores, condição essencial para uma acção educativa participada.
Para o bom desempenho desta profissão, é obviamente indispensável não só gostar de crianças, mas também aprender a trabalhar com elas, compreendê-las e desfrutar com elas os múltiplos divertimentos e fantasias que lhes são característicos. É necessária uma clara vocação pedagógica, bem como a capacidade de saber estar com muita atenção e disponibilidade com cada uma das crianças e, simultaneamente, com o grupo no seu conjunto. Neste sentido, é necessário que estes profissionais sejam atentos e capazes de compreender as particularidades de cada criança. Ter imaginação, sentido de humor e espírito alegre incluem-se também nas características da personalidade do educador que podem constituir uma excelente mais-valia para um correcto desenvolvimento da carreira. Esta é uma profissão considerada compensadora por quem a exerce, mas também desgastante dada a atenção que as crianças exigem.»



Como futura profissional desta profissão, acho bastante relevante demonstrar a todos os cibernautas que possam passar pelo meu blogue a demonstrar todo o papel do educador de infãncia. Um dos objectivos da publicação deste artigo é principalmente abolir com a ideia que um profissional da educação da infância é apenas aquela pessoa que "muda as fraldas" !!!

Artigo retirado do site: www.dgct.msst.gov.pt/


O que é ser criança?

  • É transformar-se como um passe de mágica...


  • Cada experiência vivida produz mudança na sua mente, independentemente da sua vontade.


  • Todas diferem entre si, sendo cada uma parecida somente consigo própria.


  • A sua individualidade é moldada pelas influências da hereditariedade e do ambiente em que vive.


  • O seu desenvolvimento passa por várias fases.


  • Cada fase superada significa uma nova aprendizagem.


  • É um ser humano inteligente que anseia descobrir...